Das Borboletas, do Sangue para a Salubridade.. hahaha mesmo?

Das Borboletas, do Sangue para a Salubridade.. hahaha mesmo?

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Fanático, não Fantasioso, nem Fantástico

A Escuridão é de completo escura e aterrorizante quando nela estamos. E agora essas que passam parecem ser mais terríveis que nunca. Por que perseguir a mim, ó Trevas que a tanto me atemorizam? Temor? Temor! Sim, esta é a palavra, que denomina a venda de meus olhos, que denomina o demônio que me acua neste canto escuro(cada vez mais escuro..).

A Luz é apenas uma silogia para a compreensão e a paz. Mas estes podem existir sem que haja a tão almejada(abominada) Luz. Afinal, a escuridão é luz, que optamos por não ver...

Façamos então como o pirata e seu tapa-olho: sacrificar parte da visão, para poder enxergar em duas realidades diferentes, o claro e o escuro. (E para quem não sabe sobre a função do tapa-olho para um pirata, não se acanhe em perguntar, pois até este fim-de-semana eu também não sabia).

Ps: Faça as analogias necessárias para melhor enquadras o disserto à realidade.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Da simples, Destruição, dos Perpétuos.


"A idade é a da pedra. O homem, caçador nômade, se junta a outros homens em locais que podem se dispor de água, líquido sem cheiro, sem sabor e sem cor.

A água segue o curso. A água faz o curso. E no curso da água a vida se espalha. Toda matéria viva é composta basicamente de água.

No curso da água os homens se juntam dentro de regiões muradas, as cidades. Da necessidade de contato o homem criou o concreto.

Com o concreto o homem constrói à margem da água. Com o concreto o homem destrói a margem da água, líquido sem sabor e sem cor.

O homem segue o curso. O homem faz o curso. E no curso do homem a água se espalha. Toda cidade é formada basicamente por homens.

No curso dos homens a água se espalha dentro de regiões muradas, as casas. Da necessidade de água o homem criou a canalização.

A canalização leva vida para dentro do concreto. A canalização leva os dejetos do concreto de volta para a água, líquido sem sabor.

O concreto segue o curso. O concreto faz o curso. E no curso do concreto o homem se espalha. Toda construção é formada basicamente de concreto.

No curso do concreto o homem se isola dentro de regiões muradas, as paredes. Da necessidade de isolamento o homem criou a chave.

Acumular chaves é abrir espaços e se encerrar nestes. Atingir o sucesso na cidade como homem, e fracassar como humanidade. A chave do sucesso da água é se juntar à água e formar água, líquido.

A idade é a da chave. O homem, consumidor sedentário, se isola de outros homens em locais que podem se dispor de concreto, material sem cheiro, sem sabor e sem cor."



Walteir A. P. J.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Apenas um lembrete

É preferível ler as 3 ultimas postagens de trás para frente, ou seja, a partir de "Prelúdio de Matt Jim".
Perdão pelos termos específicos muitas vezes utilizados, mas a publicação preserva a originalidade do escrito.

Mas o que é hipocrisia se os atos correspondem as falas e pensamento?

Escondido Atrás da Disciplina...

Abaixo dessa máscara de rigidez, honra e poder, havia uma criança extremamente deficitária, carinhosa e carente, forçada a abandonar todos seus sentimentos e dificuldades, em pró da sobrevivência e reconhecimento. Transformou com incrível habilidade e rapidez seus defeitos em qualidades, instrumentando-se de tudo possível. Mas não esquecendo da honra e da responsabilidade.

Mais que qualquer outra criança, ele precisava de forças e apoio, coisas que nunca existiram dentro de sua “casa”. Eu sentia falta de minha mãe, hoje ainda sinto. Mas é um sentimento que eu não tenho direito de ter. Não mais. Aquela criança não existe mais. Há responsabilidades e interesses demais para me deixar levar por sentimentalização fraca e desprezível. Há de se preservar a família, mas à medida que todo respeito entre os Membros permite...

Em questão a minha visão de meu pai quando criança(uma visão desprezível mas útil), o via como um brilhante planejador, que conseguia fazer de sua fortuna um instrumento de felicidade e poder. Tento me espelhar nas características boas dele, mas policio-me muito para não cometer os mesmos erros.

Sobre o paradeiro desconhecido de meu irmão... bom, não é tão desconhecido assim. Depois de um tempo fui informado de que um Ventrue tinha desertado da Camarilla e se corrompido ao Sabá. Mais especificamente aliando-se a Inquisição Sabá, transmutando-se em um legitimo Ventrue Antibribu. Fui designado a vigiar este novo membro, que era habilidoso e perspicaz demais, um membro sobre suspeita. Aos poucos fui reconhecendo algumas características, obtendo algumas informações, e descobrindo, por final, que este infeliz era meu “adorado” irmão.

Então mostrei-me, e disse quem eu era, com as devidas restrições. Com todo desprezo merecido, e talvez com algum sentimento fraterno guardado, o tratei, e me despedi, informando que mesmo depois de todo ocorrido não me era cabível julga-lo. Dei a ele uma forma de contatar-me, mas sem sequer desconfiar de minhas posições e responsabilidades.

Não sei os sentimentos dele ao certo, não quis saber, optei apenas por perceber o espanto desde.

Entreguei o relatório com todas devidas informações, inclusive as relações desde Membro comigo. É mais uma forma de mostrar lealdade e respeito.

Trata-se de um parazita hipócrita.

Visões de Mundo:

A “humanidade” tem a capacidade de bem usar os artifícios a seu dispor. Mas muitas vezes são esses artifícios que acabam usando a sociedade. É empregada nesta uma alma, uma responsabilidade, uma crença tamanha tola capaz de destruir sonhos e planetas. A ciência e a engenhosidade são um bem, mas como qualquer outro não pode se tornar dependente dele, pois isso causará o estrangulamento de suas opções.

Há algumas coisas que parecem inevitáveis, mas sempre existe uma maneira. Por mais absurda que seja. Pois afinal, a vida de todos estariam em jogo, não?

A religião toma conta de mentes e corações como um refugio, como uma forma de confortar a desesperança crônica do amanha. Pessoas de mente fraca recorrem a ela para proteção de sua integridade e crença. Pessoas fortes usam-na como mais uma forma de dominação e obtenção de poder. Uma maneira desleal de desonrosa de faze-lo, dado que essas pessoas não tem a capacidade de se defenderem de tal dominação.

A Caramarila são escórias baseadas na imagem e na enganação pela normalidade. Projetos de pessoas em honra ou pudor, tramando contra si mesmo, em forma de conseguir poder sem valor e desprovido de significância objetiva. O poder pelo poder de nada vale.

Não que nossas famílias e organizações não tenham tais problemas, mas a ideologia e a repressão lutam a favor de um objetivo em comum, com a ordem devida, nem em excesso, nem em falta.

A Mão é uma facção com objetivos de certa forma independentes, mas como disse antes, vamos aliar-nos para destruir nossos inimigos em comum para depois dar-nos o luxo de rixas internas.

Os filhos de Lilith são preocupantes. Eles possuem uma sede de vingança ininterrupta, e caçam com todas as forças aqueles que lhe fizeram mal. Sabem usar seus artifícios, e são inimigos valorosos. Não os considero inimigos, mas essa é uma opção que não me cabe fazer, apenas posso admirá-los a minha maneira, e tentar interferir o mínimo possível nos interesses deles, se eles não interferirem nos meus.

Os Despertados são a potencia impotente, são a vida mórbida, e a felicidade descontente, são a segurança insegura. Capazes de tudo, mas nada fazem. Isso sim é um incrível exemplo de irresponsabilidade. Os manipuladores da verdade estão contra algo bem maior que eles, ou abandonaram por puro capricho aqueles que eles deveriam proteger. Mas nunca é bom se envolver muito de perto com pessoas com tão grande poder de fogo, pois a maior capacidade deles é de se queimarem.

A Inquisição é uma organização extremamente funcional, como essencial. Mas tem que se tomar cuidado para que suas próprias armar não sejam usados contra você. Nossas diretrizes se diferem muito, algumas vezes são destrutivas, e outras vezes ainda são construtivas. Mas preferimos não nos relacionarmos diretamente, nunca se sabe o que os trabalhadores tramam contra seus comandantes. Mas compreendo a visão deles. Sempre é bom ter o controle. Sempre que você tiver a capacidade de mantê-lo...

Trágico, Trádico, gômico...

História:

Um nascimento normal. Mais um entre muitos, um escolhido para sofrer na terra, antes de ir ao inferno. Um nascimento normal, afinal, que mãe não morre ao dar a luz ao seu filho? É quase que uma tradição já... Sou um assassino de uma mãe fértil? Não. Não escolhi nascer. Não era minha responsabilidade. O que uma criança cega poderia escolher? Havia outras opções, só que o medo tomou conta da alma de quem havia de fazê-las.

Pobre pai, pobre irmão, não os culpo por sentir ódio, talvez por descontá-lo em mim, e não neles mesmo; uma vez que eram os responsáveis. Mas a justiça chega a todos. De uma forma, ou de outra. A justiça não tardou ao me abençoar com os olhos que ninguém tem, ela não há de tardar a punir aqueles que merecem.

Pai Marcos Jim, um homem dedicado a família, à educação de seu primeiro filho e ao cuidado de sua linda(pelo menos assim eu a sempre imaginei) esposa. Um homem astuto, que trabalhava em diversas áreas, como caça, pecuária, agricultura, até no submundo, se preciso. Sabia trocar bem seus produtos, utilizar bem suas possibilidades e influencias.

Irmão Marcelo Jim, um rapaz bom e trabalhador, muito simpático e alegre, na medida do possível para uma criança no mundo de hoje. Sempre escutou muito seu pai, como também sua mãe, mas até em excesso. Tanto carinho, tanta proteção o fizeram fraco(asso).

Após meu nascimento, mais visto como a morte de uma mulher fértil, Marcos Jim, aquele que deveria se portar como meu pai, me humilhou, me castigou, me transferiu a responsabilidade e angustia que caberiam a ele. E isto está certo. Poder é para aqueles que podem sustentá-lo, e que podem responder por ele. O poder havia sido dado a mim desde cedo, apesar de ninguém ter visto isso. Depois de um tempo, cerca de 5 anos, meu irmão mais velho(12 anos mais velho) saiu de casa amargurado,(ou seja, ele tinha 17 anos) pois não se dava mais atenção a ele, e o ódio reinava soberano, ocupando demais o coração das pessoas. Não sei como está hoje. Deve ter casado com alguma moça de posses, ele era bastante galã. Mas não me interessa, ele já vive com a vergonha de fugir dos problemas e com o pensamento de auto-piedade... Grotesco.

Os negócios de “papai” iam de mal a pior, e a fome, como também a doença, batiam a sua porta. Mais uma vez ele falhou com suas responsabilidades. Assim, decidi sair de casa para conseguir artifícios para tomar o poder. Foi ai que conheci Mestre Junki, um comandante de caça, que ensinava a sobrevivência, baseada em uma arte-marcial quase esquecida, o kung-fu, sobrevivência a qual envolvia caçada, combates inter e extra-pessoais. Arte inspirada em um dos poucos animais sobreviventes após o apocalipse, o Escorpião.

Meu pai já havia feito alguns trabalhos para ele, no dito submundo. Expliquei minha situação e meus objetivos, e me ofereci como trabalhador árduo, para qualquer serviço. Com certa indagação ele aceitou meus serviços, e em troca eu receberia treinamento e alimentos, mas a moradia estaria por minha conta. Isso poderia parecer desesperador para qualquer menino de 7 anos, mas não para um com minha visão.

Construí influencia, respeito, habilidade, comando, família. Conquistei respeito e admiração, ódio e medo. Com 15 anos o assassino cego estava pronto para tomar o lugar que lhe era de direito dentro de casa, se assim que aquela morada podia ser chamada. Ao chegar a aquela casa onde a humilhada criança viveu, encontrei um moribundo aos trapos, sem forças, sem saúde, sem respeito ou auto-estima. Ele já havia perdido. Não era mais necessário tirar mais nada daquele pobre homem. Tirar-lhe a vida seria um alivio, mas não o fiz. Essa responsabilidade não era minha, essa escolha não era minha. Após um longo sermão, um certo desabafo, lhe entreguei uma faca, e disse para que ele que escolhesse o que fazer. Com o pouco de honra que ainda lhe restara, ele se matou.

Anos se passaram, e algumas coisas obscuras desse mundo foram se revelando, foram se explicando, e me atraindo. Tornar-se um ser da noite era apenas mais um artifício para a sobrevivência. Apenas benefícios. A honra e o orgulho para esses parasitas é bem deturpado, mas nada que uma boa lançada não possa resolver.

Por uma série de características fui escolhido para me aliar a um grupo de Membros chamado Sabá, um grupo reinante entre estes. Pode até ser chamada de família, mas pouco conheço desde conceito. Terei o prazer de construí-la a minha maneira.

Após um tempo descobri que os Lasombra me avaliavam desde o principio, com o objetivo de me introduzir na facção denominada Manum Nigrum, a Mão Negra, mais conhecida como a Mão. Faço parte hoje dos exóticos participantes desse grupo, uma vez que sua preponderância é de Membros da família Assamita, os elogiados e abominados por todos.

A traição e a tradição estão unidas estranhamente dentro dos Lasombra. Mas a Mão presa primeiro a derrota dos inimigos em comum, para depois dar-se o luxo de conflitos internos. Mas isso não quer dizer que não há conflitos. Eles sempre existem, e são essenciais para manutenção do poder.

Meu objetivo é claro. Dominar. Sobreviver. Defender. E pregar a honra e a justiça a onde seja que estiver.

Prelúdio de Matt Jim, O M.J.

Um "pouco" de "ficção".

Parte 1

"

Físico:

1,80m de altura, pele morena queimada de sol, rosto com traços fortes. Cavanhaque.

Cabelos longos ondulados, chegando a cintura, presos na ponta com uma adaga de prata.

Vestimentas:

Faixa preta larga cobrindo os olhos, sobretudo longo e resistente, calças largas também pretas. No pé faixas para permitir a podotaticidade sísmica, mas ainda com proteção . Regata branca.

(...)"

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Conceitos Xulos: Isso Mesmo, como o Charme.


Os valores estão sobre uma mesa antiga, e penso como mantê-los seguros.

O cofre no interior da minha casa, em um lugar muito escondido, é seguro, mas tanto ao ponto que fica difícil até para eu acessa-los.

Camufla-los para não chamarem a atenção, e não parecerem tão valorosos, seria bom, se eu mesmo não esquecesse como eles realmente são.

Depois de tanto pensar, os valores ainda continuam sobre a mesa antiga. E eu estou com sono. Durmo sobre eles.

Eu sonho. Sonho com pessoas, com atos, com ideais, com realização. Mas percebo, não estou no sonho.

Acordo mais confuso e mais aturdido do que quando dormirá.

Olho para a mesa antiga, e meus valores não estão mais lá.

Então entendo que eles não estão lá porque não precisam ser visíveis, e que são valores apenas porque eu os considero caros, então porque protege-los?

São parte do meu ser, e hão de provar-se diante das diversidades.

NOVO Atlas Geográfico Mundial

Essa era a capa do livro. Será que continuará sendo?

"Foi o tempo.
que perdestes.
com tua Rosa.
que fez tua.
Rosa tão importante."


"Se tu podes ser uma
Estrela no céu
Sê uma estrela no céu...

Se tu não podes
ser uma estrela
Sê o farol sobre o monte...

Se tu não podes ser
o farol sobre o monte
Sê a lâmpada no interior da tua casa

Contanto que ilumines
esteja onde estiver."