Das Borboletas, do Sangue para a Salubridade.. hahaha mesmo?

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domingo, 4 de novembro de 2007

Reflexo das Vivências

Publicar um sonho? O que é um sonho? Ele representa o que? Para quem?

Sonhava que dirigia um jeep, que não era meu, mas sim do pai de um amigo, pessoa essa que estava comigo durante a viagem. Este homem era mais que um pai de um amigo, era um tutor para... não me lembro.

Dirigíamos por familiares lugares, nada familiares. Um caminho foi traçado. Mas não fui capaz de segui-lo por inaptidão, ou por desatenção. Ao tentar recobrar o caminho chegamos a um outro lugar, que na verdade era o objetivo.

Invadimos uma casa no meio do quarteirão, de forma acrobática, passando várias outras, e o objetivo era um outro lugar, do outro lado do quarteirão, que para chegar lá precisaríamos passar por dentro destas casas (dentro na verdade sobre).

Um dos obstáculos do percurso era um fino e baixo muro, rodeado de arvores, e que possuía de ambos os lados cães raivosos. Passamos por eles sem dificuldades, o meu tutor na frente e eu seguindo cada movimento dele.

Quando chegamos ao objetivo, a proeza de nossas manobras para atravessar o percurso tinham me encantado tanto que decidi voltar para ver se conseguiria fazer tudo sozinho. Quando cheguei naquele cenário dos cães, fiquei temeroso. Enquanto analisava as possibilidades, escutei barulhos a minha frente de uma casa sendo invadida e assaltada. Sabia que podia parar o desertor. Mas quando me planejava e me escondia para que este não me visse, ouvi ruídos da casa atrás de mim, e senti medo de ser descoberto, de ser confundido com um ladrão. Dito e feito. Uma mulher vestida de doméstica viu-me e disse que chamaria a polícia. Eu confirmei que o fizesse, pensando que quando estes chegassem, eu teria capturado o criminoso e me safaria.

Quando o desertor apareceu para escapar do furto, desajeitado caiu onde os furiosos cães estavam, e foi ferozmente atacado. Os animais comeram MAIS DA METADE do corpo deste, que continuava vivo depois do ataque.

Desci para ver como ele estava, ou para fazer qualquer outra coisa, quando vi que ele ainda se mexia. De repente chegou uma mulher que me olhou preocupada. Eu disse a ela que não era um ladrão, e com um riso sem graça(ou piedoso) ela disse que sabia. Assim, ela tirou uma caixa do fundo do quintal e trouxe para guardar o ainda vive e agonizante desertor. Após colocá-lo na caixa, ela abraçou esta.

Eu acordei.

Várias partes foram perdidas no esquecimento ou na discrição, mas tentei ser o mais claro possível, por mais que a clareza não existisse no sonho.

Conte-me teus sonhos.

Decisões

Minhas mãos cheiram jabuticabas, jabuticabas como teus olhos,

e eu os amassei bem, até sucumbirem, um por um,

O cheiro tenho nas mãos, um cheiro bonito e saboroso.


Com o sumo dos teus olhos, digo, das jabuticabas,

fiz doce, fia manjar, fiz licor

licor teu, para ti.


O que senti para amassar as jabuticabas?

Numa ordem cronológica:

Dificuldade; alienação; satisfação; prazer(difira estes);

e depois deste escrito, compreensão parcial.


Receio ter que esperar uma eternidade para saborear este néctar.

Mas ainda o faço com gosto, espero ansioso para desta compreensão total provar.