Das Borboletas, do Sangue para a Salubridade.. hahaha mesmo?

Das Borboletas, do Sangue para a Salubridade.. hahaha mesmo?

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Aos olhos de Deus, nada escapa. Nós somos deus.

“os sacerdotes formam o corpo de especialistas religiosos incumbidos da gestão dos bens da salvação, constituindo-se nos detentores exclusivos da produção ou reprodução desses bens simbólicos. O segredo do sagrado confere poder aos especialistas religiosos, cabendo aos leigos, crentes e fiéis, a categoria de destituídos do capital religioso e excluídos do trabalho simbólico, pelo simples fato de que não possuem o conhecimento para o exercício desse poder sagrado.” Max Weber(1964)

Ofensivo em primeira mão, não? Mas é uma pulga atrás da orelha...

Tanto é criticado da igreja evangélica a comercialização da fé, mas não estariam todos(todos não, porque nada e tudo é muita coisa!) os grandes centros religiosos a esse tipo de relacionamento? INCLUSIVE E PRINCIPALMENTE a Igreja Católica?!?!

Tens tu meu caro cristão o direito de questionar o mal que o “dinheiro”, os 7 Pecados, faz as pessoas?

Tanto tens o direito como o dever, mas cuidado com a tendenciosidade e ingenuidade imposta no seu discurso. Mesmo que de forma não intencional.

A relação do capital é perceptível em muitos ramos da sociedade, principalmente naqueles que a diferença entre as classes é acentuada. E esta relação, nada mais é que a expressão da necessidade dos homens, realizada nas suas mais diversas relações, de forma mais ou menos “abominável” aos olhos dos atentos. Há a discussão também sobre sagrado e profano, mas é em demacia grande, e meu objetivo não é nem de longe exaurir as discussões sobre esse assunto.

(Essa temática me veio em questão pela bibliografia sugerida pelo professor de Geografia Cultural: ROSENDAHL, Zeny. Espaço, Cultura e Religião: Dimensões de análise.)

Bom, então não sejamos hipócritas a ponto de negar o “demônio” que nos está incumbido, que nos é natural. Há de doutriná-lo, o controle de nossos “instintos” estão apenas suscetíveis a nossa dedicação e vontade. E o nós que me refiro é TODOS nós, eu, você, todos de todas suas instituições, inclusive o bom e velho sacerdote.

Sugiro a leitura, quem se interessar posso disponibilizá-la.

Abraço a todos os leitores.

Um comentário:

Delirium disse...

Disponibilize-o a mim, se possivel ^^