Bom, não seguindo um padrão, mas já seguindo, começo esse disserto com outro dito de alguém que admiro:
"Eu acredito firmemente que um ser humano jamais deve abandonar a capacidade de pensar sozinho, mesmo que a sua vida seja penosa, tanto no lar como na sociedade." - Nobuhiro Watsuke, desenhista e escritor do manga Rurouni Kenshin, escrito no manga 32 - Penúltimo número da saga de Makoto Shishio. (sim, sou viciado mesmo, e dai?)
Bom, o que achei muito interessante desta fala foi q ela foi escrita em um making-off de um dos personagens que eu mais admirava(e admiro), Soujiro Seta.
Para vocês entenderem melhor meu sentimento, vamos falar da história desse personagem: Soujiro foi adotado por parentes próximos quando seus pais foram mortos. Estes parentes o tratavam como escravo e maltratavam-lo demais, e afirmavam que ele deveria ser grato por estar vivo as custas deles. Como apanhava demais, Soujiro descobriu uma foram de sentir menos dor e de se proteger: ele sorria, sempre. Quando apanhava, quando era maltratado... bom, sempre. Dai um dia ele conhece o assassino Shishio e sorri na hora que ele vai mata-lo. O assassino decide não matar ele em troca de sustento e esconderijo, e depois de um tempo este sugere a Soujiro mate todos aqueles q o maltratavam, pois a lei do mundo é a "sobrevivência do mais forte". Ele o faz, e continua sorrindo! Depois disso vira pupilo de Shishio, assim transformando-se em um incrível espadachim.
Bom, depois dessa longa história até perdemos um pouco do foco, não? Volvamos então.
Além de uma força de vontade incrível, o personagem possui uma outra grande característica: o fanatismo. Depois do ocorrido ele dedica a vida toda a seu mestre e a causa da sobrevivência do mais forte, esquecendo de todos seus conceitos anteriores, apenas exteriorando eles por meio do sorriso eterno.
Agora vejamos isso por outro angulo: O extremismo religioso ou ideológico que as pessoas tomam para suas vidas. Essa forma de pensamento foi criado e modificado por um grupo de pessoas, e outras pessoas adotam ela como um regime de ações e de vida, pura e simplesmente. Temos sim que acreditar, temos sim que ter dogmas para nossas vidas, isso cria doutrinas e base para todas as ações, mas somos formados de processos, de diversos conceitos e experiências, não é possível( ou plausível) esquecer umas em detrimento de outras. Seria ignorar a verdade ou dizer não ao conhecimento.
As pessoas tem o costume de se esquecer do que realmente são, ou de onde vieram. Se nem o próprio ser não se reconhece como individuo único, como os outros puderam reconhece-lo como tal?
Nós também, olhos críticos, temos que aprender a valorizar mais as reais intenções. Antes da ação há passos anteriores, e eles têm que ser considerados.
Bom, eu penso assim! ^^
Abraço amigos, e espero que pensem criticamente sobre mim, também!
Me mandem tomar no cú se eu estiver falando burracha.
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Um comentário:
"vai tomar no cu", porque cu não tem acento.!(Nem se usa ponto antes de exclamação, mas isso não me preocupa nem me importa se te é estranho).
Quanto ao post, adorei. Gostei da comparação do Soujiro com o extremismo religioso. E gostaria de dizer também que concordo plenamente que o homem deve pensar como ser único, e ele pensa, por mais que se esconda atrás de máscaras. É por isso também que devemos observá-lo como único, se ele se sentir motivado talvez dê mais valor a esse seu lado.
E tenho dito.
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