Das Borboletas, do Sangue para a Salubridade.. hahaha mesmo?

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sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Personagens de UMA vida não registrada nos ANAIS da história

Bom, não seguindo um padrão, mas já seguindo, começo esse disserto com outro dito de alguém que admiro:
"Eu acredito firmemente que um ser humano jamais deve abandonar a capacidade de pensar sozinho, mesmo que a sua vida seja penosa, tanto no lar como na sociedade." - Nobuhiro Watsuke, desenhista e escritor do manga Rurouni Kenshin, escrito no manga 32 - Penúltimo número da saga de Makoto Shishio. (sim, sou viciado mesmo, e dai?)

Bom, o que achei muito interessante desta fala foi q ela foi escrita em um making-off de um dos personagens que eu mais admirava(e admiro), Soujiro Seta.
Para vocês entenderem melhor meu sentimento, vamos falar da história desse personagem: Soujiro foi adotado por parentes próximos quando seus pais foram mortos. Estes parentes o tratavam como escravo e maltratavam-lo demais, e afirmavam que ele deveria ser grato por estar vivo as custas deles. Como apanhava demais, Soujiro descobriu uma foram de sentir menos dor e de se proteger: ele sorria, sempre. Quando apanhava, quando era maltratado... bom, sempre. Dai um dia ele conhece o assassino Shishio e sorri na hora que ele vai mata-lo. O assassino decide não matar ele em troca de sustento e esconderijo, e depois de um tempo este sugere a Soujiro mate todos aqueles q o maltratavam, pois a lei do mundo é a "sobrevivência do mais forte". Ele o faz, e continua sorrindo! Depois disso vira pupilo de Shishio, assim transformando-se em um incrível espadachim.

Bom, depois dessa longa história até perdemos um pouco do foco, não? Volvamos então.
Além de uma força de vontade incrível, o personagem possui uma outra grande característica: o fanatismo. Depois do ocorrido ele dedica a vida toda a seu mestre e a causa da sobrevivência do mais forte, esquecendo de todos seus conceitos anteriores, apenas exteriorando eles por meio do sorriso eterno.
Agora vejamos isso por outro angulo: O extremismo religioso ou ideológico que as pessoas tomam para suas vidas. Essa forma de pensamento foi criado e modificado por um grupo de pessoas, e outras pessoas adotam ela como um regime de ações e de vida, pura e simplesmente. Temos sim que acreditar, temos sim que ter dogmas para nossas vidas, isso cria doutrinas e base para todas as ações, mas somos formados de processos, de diversos conceitos e experiências, não é possível( ou plausível) esquecer umas em detrimento de outras. Seria ignorar a verdade ou dizer não ao conhecimento.

As pessoas tem o costume de se esquecer do que realmente são, ou de onde vieram. Se nem o próprio ser não se reconhece como individuo único, como os outros puderam reconhece-lo como tal?
Nós também, olhos críticos, temos que aprender a valorizar mais as reais intenções. Antes da ação há passos anteriores, e eles têm que ser considerados.

Bom, eu penso assim! ^^
Abraço amigos, e espero que pensem criticamente sobre mim, também!
Me mandem tomar no cú se eu estiver falando burracha.

Um comentário:

Delirium disse...

"vai tomar no cu", porque cu não tem acento.!(Nem se usa ponto antes de exclamação, mas isso não me preocupa nem me importa se te é estranho).

Quanto ao post, adorei. Gostei da comparação do Soujiro com o extremismo religioso. E gostaria de dizer também que concordo plenamente que o homem deve pensar como ser único, e ele pensa, por mais que se esconda atrás de máscaras. É por isso também que devemos observá-lo como único, se ele se sentir motivado talvez dê mais valor a esse seu lado.

E tenho dito.