"Soneto de separação
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E do sozinho o que se fez contente
Fez-se do amigo próximo, distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente"
Vinicius de Moraes
Encontrei este texto em um antigo livro de gramática que a velha "tia cocóta" usara para me ensinar gramática. Pelo visto vi algo mais. E você? Se propõe em ver além do dado? Se propõe a mudar?
Fez-me recordar também de quão importante é o ensino, e a aprendizagem de todos os dias...
Fora com a estática, CADEIRADA NELA!
Um comentário:
Como vc tinha dito, belo, porém triste
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